28 de set. de 2011

Sly and the Family Stone - Stand! (1969)



Eram duas da manhã do dia 17 de agosto de 1969 quando Sly Stone - usando uma veste branca de franjas longas e imaculadas luvas de pelica - subiu ao palco de Woodstock para detonar a mais selvagem e extasiástica celebração comunitária jamais vista na história da música pop. Ao comando da palavra mágica "Higher", uma horda de quatrocentas mil pessoas dançou e suou sobre um mar de lama, só permitindo que seu xamã, já completamente afônico, a deixasse após o quarto bis! Congeladas pelas lentes do cineasta Mike Wadleigh, parte dessas images ganhou o mundo, tornando Sly Stone uma das grandes celebridades do final dos anos 60.
Só que ele era muito mais do que uma overnight sensation. Praticamente sozinho, modificaria radicalmente a estrutura do soul, injetando nele cores e sons da nascente psicodelia. O resultado era algo totalmente diferente para a época: "a Whole New Thing", como ele mesmo orgulhosamente anunciaria no título de seu LP de estréia (67). As origens de Sly, ou Sylvester Stewart, foram essenciais para o ineditismo de sua música. Embora nascido no Texas (onde, aos cinco anos, já tocava guitarra e bateria), foi num subúrbio de San Francisco que ele se criou, o que o levou a envolver-se desde cedo com o emergente rock da costa oeste.
Na Autumn Records, por exemplo, Sly compôs e produziu hits para grupos como Beau Brummels e o "Great Society", de Grace Slick. Como DJ da KSOL, a segunda rádio Black da área, ele dinamitaria a segmentação da emissora ao intercalar singles da Motown e Stax com canções dos Beatles e Bob Dylan. Todavia, foi no intervalo destas funções que ele criou seu projeto-mor: a banda The Stoners, mais tarde rebatizada The Family Stone. No line up, seus irmãos Freddie (guitarra) e Rose (voz, piano), o primo Larry Graham, Jr. (baixo), Cynthia Robinson (trompete), Jerry Martini (sax) e Greg Errico (bateria).
A partir desta base intersexual, inter racial (além de primos, Martini e Errico eram brancos) e consangüínea, a "família de pedra" urdiu junto aos subestimados Chamber Brothers a fusão acid/soul/rock. Se é verdade que o primeiro álbum apenas sugeriu o que viria a seguir, os subseqüentes "Dance To The Music" e "Life" (ambos de 68) souberam preparar as massas para a explosão de "Stand!" Gravado em Nova York e Hollywood, o disco alterou definitivamente o curso da música negra, batendo recordes de vendagem durante os dois anos em que permaneceu nas paradas. Incrustadas em seus sulcos, estavam as faixas que edificaram o nome da banda: a intoxicante "I Want To Take You Higher", a anti-racista "Everyday People" (que consagrou a expressão "different strokes for different folks"), a fluida e ritmicamente complexa "Sing A Simple Song" e o suingue politizado de "Stand!", logo adotada pelos Black Panthers como hino do partido.
No entanto, foi no longo tema instrumental "Sex Machine" que Sly And The Family Stone anteciparam os sons que, no correr dos anos, desdobraram-se em funk, hip hop, rap e até mesmo no rock mimético de bandas, como Dan Reed Network, MDMA, Fishbone e Stone Roses. Lógico que George Clinton, Prince e seus acólitos também não ficaram imunes a tamanha influência. Com o fim da era hippie, o recrudescimento do racismo, o massacre no presídio de Attica e a capitulação de seu mentor à cocaína, Sly And The Family Stone despencariam em queda livre ao longo dos anos 70. Mesmo assim, o seu legado musical já estava irremediavelmente consolidado.

1.Stand! (3:08)
2.Don't Call Me Nigger, Whitey (5:58)
3.I Want to Take You Higher (5:22)
4.Somebody's Watching You (3:20)
5.Sing a Simple Song (3:56)
6.Everyday People (2:21)
7.Sex Machine (13:45)
8.You Can Make It If You Try (3:37)

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Metallica – Live From Rock In Rio (2011)

O Metallica fechou a noite de domingo no Rock in Rio com alguns de seus principais clássicos. Músicas que tornaram-se lendárias ao longo dos 30 anos de trajetória do quarteto liderado pelo guitarrista e vocalista James Hetfield e seus companheiros Lars Ulrich ,Kirk Hammett e Robert Trujillo .

Com um setlist bastante parecido com o de sua última passagem pelo Brasil no início de 2010, o Metallica abriu a noite com Creeping Death e For Whom The Bells Tolls, do álbum Ride The Lighting.
Em seguida foi a vez de Fuel acender (literalmente) a banda, contou diversos efeitos pirotécnicos no palco. De volta à velharia, a faixa título de Ride The Lightning serviu, segundo Hetfield, para apresentar músicas antigas aos novos fãs.
A pseudobalada Fade To Black, também do segundo álbum, veio em seguida e ganhou coro dos 100 mil fãs da platéia.
Macaco velho, Hetfield, 48 anos, sabe até brincar com a própria desgraça para manter o público entretido. Na volta do solo de Fade To Black o vocalista errou o chaveamento de sua guitarra, e a base que deveria sair distorcida e pesada veio fraca, quase acústica. Ao final da música tocou a mesma sequência e brincou: "normalmente é mais pesado. Mas vocês captaram a ideia".
A presença de Lemmy Kilmister e o Motörhead na mesma noite não passou em branco.
Fã confesso do roqueiro britânico, Hetfield saldou o ídolo publicamente chamando-o de "Poderoso Chefão do Metal". Em 1995 o Metallica fez um show surpresa em Los Angeles na festa de aniversário de 50 anos de Kilmister. Na ocasião tocaram sob a alcunha de The Lemmys.
Prestes a lançar Lulu, o décimo álbum de estúdio, gravado em uma questionável parceria com Lou Reed, o Metallica acabou com toda e qualquer expectativa em torno da presença de alguma faixa inédita no repretório. As mais novas acabaram sendo Cyanide e All Nightmare Long, ambas de Death Magnetic, último registro do grupo lançado em 2008.
E daí pra frente só clássicos foram aceitos no repertório. Primeiro veio Sad But True e e m seguida Welcome Home (Sanitarium) do terceiro disco, Masters Of Puppets, de 1986.
Na sequência mais uma do mesmo álbum, a instrumental Orion. A faixa serve como um tributo do Metallica a Cliff Burton que é um dos autores da música.  "Em nossos corações, senhor Cliff Burton", declarou Hetfield ao final.
Para reconquistar a atenção da plateia que se distraiu durante a música e aproveitou para visitar o bar ou o banheiro, o Metallica apostou no certo. A gravação com sons de gritos, helicópteros, explosões e disparos de metralhadoras só podia significar uma coisa: One.
Mais clássicos pediram passagem e a banda abriu caminho para distribuir na sequência a faixa-título de Master of Puppets e Blackned,esta com direitos a mais pirotecnias e explosões no palco.
Antes do último respiro do primeiro bloco do show, que veio com Nothing Else Matters e a banda ainda encontrou alguns minutos para Kirk Hammett fazer um breve solo com direito até a acordes incidentais de Samba de Uma Nota Só de Tom Jobim.
E foi só, porque logo em seguida a banda se despediu do palco com Enter Sandman.
O intervalo de suspense foi curto e a banda voltou para um bis com mais três canções. Nesta turnê, o bis guarda sempre duas surpresas: qual será o cover da noite, que pode ir de Queen a Motörhead; e qual música do primeiro álbum Kill'em All será executada. Nesta noite foram Am I Evil? do Diamond Head, e Whiplash.


CD1
1 – Intro
2 – Creeping death
3 – From whom the bell tolls
4 – Fuel
5 – Ride the lightning
6 – Fade to black
7 – Cyanide
8 – All nightmare long
9 – Sad but true
10 – Sanitarium
11 – Orion

CD2
1 – One
2 – Master of puppets
3 – Blackened
4 – Nothing else matters
5 – Enter Sandman
6 – Bis Intro 1
7 – I am evil
8 – Whiplash
9 – Bis Intro 2
10 – Seek and destroy


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26 de set. de 2011

The Foundation - Departure (1985)



Essa banda sueca lançou esse seu único álbum na metade dos anos 80. Com uma influência bastante forte em Camel, faziam um som muito rico, orientado muitas vezes por teclado soando de forma bastante sinfônica e melosa. Mas um fator bastante curioso é que apesar de se tratar de uma banda 80’s, não usavam em nenhum momento seqüenciadores ou computadores. Outras influências que os mesmos alegam ter alem do Camel, fica por conta de Klaus Schulze, Mike Oldfield, Vangelis, Igor Stravinsky, Genesis e ELP entre outras várias. Interessante também é perceber quando se ouve o álbum que cada músico parece ter estilos e ideais bem diferentes um do outro, por exemplo, enquanto o baterista parece gostar de canções mais animadas, o tecladista preferia viagens mais longas e de certa forma introspectivas, o baixista era um fã de Rhythm'n Blues e por fim, o guitarrista/vocalista, bebia e muito na fonte de Steve Morse, mas no resultado final, tudo se encaixava. Enfim, Departure é um trabalho de progressivo bastante suave e melodioso desprovido da complexidade do gênero, mas por outro lado de uma boa originalidade e acima de tudo, beleza.
Album recomensadissimo.

Musicos:

Johan Belin - Teclado
Jerker Hardänge - Guitarra, Vocal(2)
Roger Hedin - Baixo
Jan Ronnerström - Bateria, Percussão, Vocal(1-5)

Faixas:

1.Walking Down the Avenue (5:43)
2.Crossing Lines (12:20)
3.Migration Time (1:12)
4.D-Day Dawn (8:18)
a)Forces on the Way
b)The Last of All Battles
5.Final Thoughts, Departure (12:40)

Bônus:

6.Red Roses (and my very best wishes) (5:44)
7.Don't Wake Me Up (15:46)

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Os incidentes fora de contexto do Other Music.


Tenho certeza de que a maioria dos leitores deste blog sabe o que é um gamelão, mas como sempre tem uma minoria que não sabe ou nunca ouviu o som produzido por este fantástico instrumento coletivo, muito popular no sudeste asiático, vou explicar rapidamente: o gamelão é uma parafernália sonora composta por uma variedade fabulosa de instrumentos de bronze (metalofones, xilofones e gongos) tocados em conjunto com tambores, gonzos e outras percussões. O som é marcante, exótico e até mesmo hipnótico.
Pois bem, lá por 1975, três jovens estudantes de música da Califórnia, Henry Rosenthal, Dale Soules e David Doty, inspirados pelo trabalho de Harry Partch e Lou Harrison, dois compositores americanos que construíam inusitados instrumentos para tocar suas composições de vanguarda, começaram a pesquisar novos sons a partir de instrumentos acústicos que eles mesmos confeccionavam. Com o passar do tempo e com a adesão de outros músicos, eles acabaram virando um coletivo de mais de uma dezena de integrantes que se aventuravam na sonoridade do american Gamelan, uma espécie de versão McDonald’s do gamelão indonésio e composto por várias instalações percussivas construídas em alumínio. O nome desse coletivo: Other Music.
Ativo de 1975 a 1986 e com apenas dois discos lançados, talvez o aspecto mais original do trabalho do Other Music tenha sido sua flexibilidade no uso das mais variadas escalas dentro da corrente do Just Intonation. O JI, ou entonação justa, é qualquer afinação musical na qual as frequências das notas se relacionam por razões de números inteiros. Qualquer intervalo afinado dessa forma é chamado de intervalo justo, ou seja, as duas notas são membros da mesma série harmônica (que ninguém fique impressionado, pois tirei esta explicação da Wikipédia).

Incidents Out Of Context, de 1983, o segundo disco do Other Music e motivo deste pequeno texto, é uma das introduções mais acessíveis ao conceito de Just Intonation. E antes que alguém pense que estamos falando de plinc plóincs enfadonhos, é bom ter em mente que este LP tem a intenção de ser música pop e, me arrisco a dizer, com um pezinho bem calçado no rock progressivo. E tudo porque o coletivo que gravou o primeiro disco se transformou num grupo de apenas 5 músicos que encampou à sua sonoridade pouco comum instrumentos elétricos e eletrônicos. Temos aqui, além de algumas instalações que compõem o gamelão americano, a presença de guitarra, sax, cello, dulcimer e sintetizadores, explorando harmonias alternativas e inusitadas com um senso de timing tão perfeito que é impossível ficar indiferente. 

Bom, por uma absoluta falta de maiores argumentos para explicar o inexplicável deste disco, melhor ir ficando por aqui e encerrar com as próprias palavras do Other Music, registradas na contracapa do LP: “Talvez fosse melhor e muito mais simples dizer que nós compomos melodias pop poliritmicas... Nós nos divertimos com elas e esperamos que você também.”

Faixas:

Compulsive Behavior
Music With Too Many Parts
It is It, Part One
It is It, Part Two
The Spirit is Willing
Incidents Out Of Context

Músicos:

Andrew Fischer – hammered dulcimer, dumbec, English horn, metallophones, synthesizer 
David B. Doty – cello, marimba, metallophones, synthesizer 
Dale S. Soules – French horn, trombones 
Carola B. Anderson – deums, marimba, metallophones, saxophone, synthesizer
Henry S. Rosenthal – chimes, drums, electric guitar, metallophones, syntesizer



por Marco Gaspari


22 de set. de 2011

Genesis - Genesis Live (1973)



Está aí um álbum o qual eu tenho uma enorme admiração, mas sempre que olho pro seu tracklist não tem como ficar sem questioná-lo com uma simples pergunta, Porque apenas 5 músicas ?, pois convenhamos que a banda continha materiais suficiente e principalmente inúmeras músicas de qualidade pra preencher tranquilamente um álbum duplo. 

Mas ainda assim não tem como questionar que as músicas escolhidas pra fazerem parte de Genesis Live, formavam o que a banda tinha de essência até aquele momento, com faixas de 3 dos seus 4 álbuns lançados até aquele instante. Se bem que muitos fãs do Genesis muitas vezes ignoram até mesmo a existência do primeiro álbum do grupo, From The Genesis To Revelation, logo pode-se se dizer que de certa forma o álbum contem faixas dos “três únicos” trabalhos lançado até ali. 

Voltando ao que Genesis Live nos tem a oferecer, acho que poderiam ter incluído ao menos mais uma faixa do álbum Trespass, já que Knife acabou ficando “sozinha” no álbum, pois Foxtrot e Nursery Cryme estavam representados como duas faixas cada um deles, com isso, novamente a falta de atenção dada pela banda para com o álbum Trespass é destacada(embora de forma sutil), algo inclusive difícil de entender, pois trata-se de um ótimo disco que contem faixas que poderiam ser mais bem aproveitadas ao vivo. Mais um fato que é bastante curioso em Genesis Live é que na capa a foto frontal corresponde a apresentação teatral que Gabriel fazia durante as execuções de Supper´s Ready, que infelizmente só está presente no álbum na capa mesmo, uma pena, pois um disco de 6 faixas, mas que continha tal música não seria visto como algo tão incompleto assim.

O show de Genesis Live tem início com a faixa que também inicia o disco Foxtrot, embora nunca tenha visto um vídeo desse show propriamente dito, arrisco a dizer e sem medo de errar que trata-se de um inicio típico da faixa da época, que era com Gabriel aparecendo entre outros adereços e teatralizações, olhos pintados de brilho e com uma capa em meio a uma nuvem de fumaça de gelo juntas a algumas luzes um tanto escuras. 

Embora a faixa esteja cerca de um minuto mais longa, não se consegue notar absolutamente quase nada de novo, inicia-se com o melotron pra logo em seguida a acompanhamento dos pratos e baixo, por fim a guitarra aparece na faixa pra que Gabriel comece a cantar os primeiros versos do show, e por aí em diante, como disse, nada muito diferente de sua versão original, exceto por essa versão estar um pouco mais lenta, algo quase imperceptível. A segunda faixa novamente é uma do álbum Foxtrot, e diga-se de passagem sempre a achei uma das mais legais daquele período do Genesis, a forma com que Gabriel mostra toda a sua versatilidade como vocalista dando vida à vários personagens é no mínimo sublime, a história contada na faixa é algo sobre moradores de pequenos edifícios que estão sendo despejados por homens de negócios que querem ruas inteiras para a total. Escutar isso ao vivo é melhor ainda, mesmo que infelizmente em certos pontos o vocal acabou por ficar um pouco abafado, mas nada também que possa por em cheque a qualidade dessa versão. Novamente a canção parece estar um pouco mais lenta. 

Mas o destaque não fica por conta apenas de Gabriel, todos os instrumentos aparecem de forma bastante inspirada fazendo o resultado final da faixa não dever nada a de estúdio, pra alguns é uma versão até melhor. A metade exata de Genesis Live é marcada através da faixa The Return of the Giant Hogweed, canção que pertence ao álbum Nursery Cryme. achei essa versão inclusive melhor que a de estúdio, principalmente por eu como uma boa fã de Steve Hackett achar que aqui a banda deu mais espaço pra guitarra elétrica dele. É uma faixa desde a sua versão de estúdio é tocada de certa forma um tanto “agressiva” e que aqui nessa versão ao vivo, ainda se nota um pouco mais de “raiva”, principalmente no tema que finaliza a mesma que está um pouco diferente e mais pesado que o apresentado na versão original da música. A faixa que segue nesse curto porem histórico registro ao vivo do Genesis era uma verdadeira figurinha carimbada em concertos do grupo naquela época, Musical Box trata-se da outra faixa do Nursery Cryme presente em Genesis Live. 

A primeira coisa curiosa que se nota aqui é logo na hora que Peter Gabriel anuncia a faixa, onde não se escuta absolutamente nenhuma palma, simplesmente o público permanece em um silêncio extremo, fato no mínimo curioso. Novamente na minha concepção teve um resultado melhor que a versão de estúdio, dentre os destaques, impossível não citar a performance de Collins na bateria na partes mais progressivas da faixa alem de Hackett, que faz bonito com direito inclusive a uma espécie de “grito” com a sua guitarra, que chega inclusive a arrepiar o ouvinte. Gabriel também faz bonito, com a sua dramatização já conhecida nas apresentações ao vivo dessa faixa. Nem mesmo um deslize na letra quando ele as inverte, mas até isso foi feito de certa forma com muita elegância em não tirou nem 1% do brilho da faixa. A única faixa do álbum Trespass presente em Genesis Liveé a escolhida pra fechar a apresentação, Knife que também é a ultima faixa do seu álbum de estúdio, essa música está entre as minhas preferidas da banda. As funções que eram desempenhadas na época do seu lançamento por Mayhew e Phillips, agora estão mais do que bem preenchidas por Collins e Hackett. 

É visível isso principalmente quando Hackett se mostra extremamente profissional nos temas instrumentais da música, Gabriel tem acompanhamento em algumas partes pelos vocais de Collins, esse por sinal mostra-se mais uma vez um excelente baterista. Knife finaliza o show com um certo de gostinho de quero mais, deixando o publico com uma ar de “já acabou ?”, mas ainda assim não tem como negar que em 5 faixas a grupo deixou claro que ali estava uma das bandas mais incríveis da história do Rock Progressivo e que cravariam sem dúvida alguma como uma das mais criativas do gênero.

Músicos:

Phil Collins: Percussão, bateirass, vocais de apoio
Peter Gabriel: Fluta, Percussão, Vocal Principal.
Steve Hackett: Guitarra Elétrica, Violão de 6 e 12 cordas
Tony Banks: Teclados, Vocais de Apoio
Mike Rutherford: Baixo, Violão, Guitarra, Vocais de Apoio.
Phil Collins: Percussão, Bateria, Vocais de Apoio

Faixas:

1.Watcher of the Skies (8:36)
2.Get 'Em Out by Friday (9:13)
3.The Return of the Giant Hogweed (8:13)
4.Musical Box (10:54)
5.The Knife (9:45)

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Backwoods Payback (USA) - Momantha (2011)

Stoner ácido, pesado e denso como a mais pesada das névoas.
Com referências em Orange Goblin há vocais torturados, riffs explosivos, som saborosamente sujo e cru, elementos sabbathianos em abundância.
Esse é para chafurdar na lama!



01. You Know How This Works
02. Flight Pony
03. Knock Wood
04. Mr. Snowflake
05. Lord Chesterfield
06. Parting Words
07. Poncho
08. Velcro
09. Timegrinder
10. Ballad of a Broken Horse

Jessica Baker: Bass
Rylan Caspar: Guitar
Mike Cummings: Guitar, Vocals
W.S. Curtiss: Drums

Jay Fortin: Addition guitar on " Lord Chesterfield"

http://www.filesonic.com/file/2071
776944

by Giulianella

The Aristocrats (USA) - The Aristocrats (2011)

The Aristocrats é um power trio de respeito: formado por três feras em seus respectivos instrumentos.
O disco homônimo é de rock/fusion instrumental intenso e eclético. E repleto de bom virtuosismo, é claro.
Cada membro do grupo ficou responsável por três composições e a química entre eles é absurda, o que confere incrível dinâmica ao trabalho e, às vezes, até um caráter divertido às canções.
As influências podem ser notadas aqui e ali e vão de Return To Forever, Vai e Satriani, passando até por Zappa.
Uma jam de pesos-pesados!



1. Boing!… I’m In The Back 4:59
2. Sweaty Knockers 8:09
3. Bad Asteroid 5:53
4. Get It Like That 7:46
5. Furtive Jack 6:52
6. I Want A Parrot 9:58
7. See You Next Tuesday 4:32
8. Blues Fuckers 4:59
9. Flatlands 7:13

Bryan Beller (Steve Vai, James LaBrie, Dethklok): bass
Guthrie Govan (Asia/GPS, Dizzee Rascal): guitar
Marco Minnemann (Adrian Belew, UKZ, Necrophagist): drums

http://www.filesonic.com/file/2069
331661/The%20Aristocrats%20-%20The%20Aristocrats%202011.rar

by Giulianella Furlan

20 de set. de 2011

Chickenfoot III - 2011


01. Last Temptation
02. Alright, Alright
03. Different Devil
04. Up Next
05. Lighten Up
06. Come Closer
07. Three and a Half Letters
08. Big Foot
09. Dubai Blues
10. Something Going Wrong
11. Untitled Hidden Track


http://www.filesonic.com/file/2063728711

Toad

O Toad é responsável por um dos álbuns mais procurados pelos aficionados em Hard Rock setentista. Trata-se do “Toad” (1970), tido como uma obra-prima injustiçada por vários analistas. O disco conta com a engenharia de som de Martin Birch (que depois se tornaria produtor de bandas como DEEP PURPLE, BLACK SABBATH e Iron Maiden) e contém alguns petardos que certamente se tornariam clássicos se gravados por bandas de maior projeção.

do Mofoblog



1. Cotton Wood Hill
2. A Life That Ain't Worth Living
3. Tank
4. They Say I'm Mad
5. Life Goes On
6. Pig's Walk
7. The One I Mean
8. Stay


Vittorio "Vic" Vergeat / guitar, vocals, piano
Cosimo Lampis / drums, percussion, vocals
Werner Fröhlich / bass, vocals
Benjamin "Beni" Jaeger / vocals


http://www.megaupload.com/?d=W639XFPW

TOAD – RARITIES (1970-1975) – 1992



Este registo inclui 14 faixas originais de várias gravações do TOAD,a maioria das canções neste CD nunca foram lançadas antes.

1.Rockin' & Lovin'
2. Slow Down
3. Behind The Wheels
4. I Ain't Got Time
5. Everybody's Baby
6. Makin' Groupies Happy
7. Tonight 8. Baby You
9. Makin' You Feel Right
10. Music
11. I Got Enough Of You
12. Purple Haze
13. Usin' My Life
14. Gimme Little Money


http://link-protector.com/255155/
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